O desmatamento na Amazônia Legal atingiu 612 quilômetros quadrados este mês, de acordo com dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Houve um aumento de 23% em relação a junho de 2007, quando o desmatamento atingiu 499 quilômetros quadrados na região.
No período de agosto de 2007 a junho de 2008, o acumulado do desmatamento totaliza 4.754 quilômetros quadrados, contra 4.370 quilômetros quadrados no período anterior. Isso representa um aumento de aproximadamente 9% na área desmatada no período atual em comparação com o anterior.
Os dados fazem parte do Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal, assinado pelos pesquisadores Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo e Anderson Costa.
A maioria do desmatamento ocorreu no Estado do Pará (63%), seguido por Mato Grosso (12%), Rondônia (11%) e Amazonas (10%). Os demais estados contribuíram com cerca de 4% do desmatamento. No Acre, Roraima e Tocantins, o desmatamento somado foi apenas 4,2% do total.
A maioria do desmatamento (68%) em junho ocorreu em áreas privadas, sob diversos estágios de posse ou devolutas. O desmatamento nos Assentamento de Reforma Agrária alcançou 18% enquanto nas Unidades de Conservação 10% e nas Terras Indígenas 3%.
No período de agosto de 2007 a junho de 2008, o Mato Grosso manteve a liderança na área total desmatada na Amazônia, com 2.074 quilômetros quadrados (43% do total), seguido de perto pelo Pará, com 1.936 quilômetros quadrados (40% do total), e, mais distante, Rondônia com 452 quilômetros quadrados (9% do total). Esses três Estados contribuíram com 94% do total desmatado nesse período.
De acordo com o Imazon, na comparação dois últimos períodos (agosto de 2006 a junho de 2007 e agosto de 2007 a junho de 2008), o desmatamento cresceu em Tocantins (+383%), Acre (+77%¨), seguido do Pará (+46%), Roraima (+29%), Rondônia (+19%) e Amazonas (+5%).
Segundo os pesquisadores, houve queda em Mato Grosso, onde o desmatamento recuou 14% . Embora o aumento tenha sido expressivo no Tocantins, Acre e Roraima, em termos absolutos a contribuição desses Estados no total desmatado na Amazônia é muito pequena.
Geografia do desmatamento
No período de agosto de 2007 a junho de 2008, o acumulado do desmatamento totaliza 4.754 quilômetros quadrados, contra 4.370 quilômetros quadrados no período anterior. Isso representa um aumento de aproximadamente 9% na área desmatada no período atual em comparação com o anterior.
Os dados fazem parte do Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal, assinado pelos pesquisadores Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo e Anderson Costa.
A maioria do desmatamento ocorreu no Estado do Pará (63%), seguido por Mato Grosso (12%), Rondônia (11%) e Amazonas (10%). Os demais estados contribuíram com cerca de 4% do desmatamento. No Acre, Roraima e Tocantins, o desmatamento somado foi apenas 4,2% do total.
A maioria do desmatamento (68%) em junho ocorreu em áreas privadas, sob diversos estágios de posse ou devolutas. O desmatamento nos Assentamento de Reforma Agrária alcançou 18% enquanto nas Unidades de Conservação 10% e nas Terras Indígenas 3%.
No período de agosto de 2007 a junho de 2008, o Mato Grosso manteve a liderança na área total desmatada na Amazônia, com 2.074 quilômetros quadrados (43% do total), seguido de perto pelo Pará, com 1.936 quilômetros quadrados (40% do total), e, mais distante, Rondônia com 452 quilômetros quadrados (9% do total). Esses três Estados contribuíram com 94% do total desmatado nesse período.
De acordo com o Imazon, na comparação dois últimos períodos (agosto de 2006 a junho de 2007 e agosto de 2007 a junho de 2008), o desmatamento cresceu em Tocantins (+383%), Acre (+77%¨), seguido do Pará (+46%), Roraima (+29%), Rondônia (+19%) e Amazonas (+5%).
Segundo os pesquisadores, houve queda em Mato Grosso, onde o desmatamento recuou 14% . Embora o aumento tenha sido expressivo no Tocantins, Acre e Roraima, em termos absolutos a contribuição desses Estados no total desmatado na Amazônia é muito pequena.
Geografia do desmatamento
Os municípios paraenses próximos das BR-163 (Novo Progresso e Itaituba) e da Transmazônica (Brasil Novo, Altamira, Pacajás, Novo Repartimento, Itupiranga e Marabá, bem como em São Félix do Xingu), concentram em junho o desmatamento.
Em Rondônia, o desmatamento foi mais intenso no município de Porto Velho e no Mato Grosso foi mais disperso. Do ponto de vista fundiário, a grande maioria (68%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse.
O desmatamento foi mais crítico nos municípios de Altamira (39,9 quilômetros quadrados), seguido do São Félix do Xingu (38,3 quilômetros quadrados) e Novo Progresso (38,1 quilômetros quadrados). Esses três municípios estão localizados no Estado do Pará e fazem parte da lista dos 36 municípios críticos, segundo decreto do Ministério do Meio Ambiente.
O restante (18%) do desmatamento aconteceu em áreas de Assentamento de Reforma Agrária e cerca de 10% foi registrado nas Unidades de Conservação. O desmatamento em Terras Indígenas detectado pelo
SAD foi inferior a 3%. As Terras Indígenas mais desmatadas foram a Trincheira/Bacajá (PA), com 5,46 quilômetros quadrados, e Jacareúba/katiwixi (AM), com 4,73 quilômetros quadrados.
Nos Assentamentos de Reforma Agrária, o desmatamento atingiu 112 quilômetros quadrados em junho de 2008. Os Projetos de Assentamentos que mais sofreram com o desmatamento foram Jacaré-açú no município de Novo Repartimento (Pará) e Jatapu em Caroebe (Roraima).
O desmatamento nas Unidades de Conservação alcançou 10% do total registrado na Amazônia pelo SAD. A situação foi mais crítica na APA Triunfo do Xingu (Pará) que perdeu 21 quilômetros quadrados de floresta e na Flona do Jamanxim, onde o desmatamento atingiu 11,8 quilômetros quadrados.Fonte:Altino Machado/Blog da Amazônia.
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