sábado, 28 de setembro de 2013

Painel da ONU reforça consenso sobre ação humana em clima

Para proteger a cidade das inundações que provavelmente acontecerão por conta do aquecimento global, Veneza terá que desembolsar mais de quatro bilhões de euros
Um relatório do painel da ONU para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) afirma que há 95% de certeza de que as atividades humanas têm sido o principal agente causador do aquecimento global desde os anos 1950.
O relatório – que é um esforço de diversos integrantes da comunidade científica em todo o mundo – foi divulgado nesta sexta-feira.
Em 2007, o IPCC havia estabelecido em “mais de 90%” a probabilidade de que ações humanas seriam a principal causadora do aquecimento global.
Desde os anos 1950, a humanidade é “nitidamente responsável” por mais da metade do aumento observado nas temperaturas. Desde 1998, as temperaturas pararam de subir, mas os cientistas minimizaram este fato.
Segundo eles, aquele ano foi muito quente devido aos eventos climáticos El Niño – que ocorrem no Oceano Pacífico e tem grande influência sobre a distribuição de chuva e calor em várias regiões do mundo – e isso contribuiu para que as temperaturas médias parassem de crescer.
O relatório afirma que o aquecimento global é um fenômeno “inequívoco”, verificado no ar, nos oceanos e no solo, e que mesmo a interrupção deste fenômeno nos últimos 15 anos foi curta demais para conter esta tendência de longo prazo.
“Tendências baseadas em dados de curto prazo [...] em geral não refletem tendências de longo prazo”, afirma o texto.
O painel diz que os gases nocivos ao meio ambiente continuando sendo emitidos, e que isso vai agravar o aquecimento global. Para deter isso, seriam necessárias “reduções substanciais e sustentadas de emissões de gases nocivos ao ambiente”.
Cada vez mais quente – O documento foi intensamente debatido por cientistas reunidos na Suécia nesta semana, antes de ser divulgado nesta sexta-feira. Os relatórios do IPCC servem como uma espécie de resumo consensual da comunidade científica para influenciar decisões tomadas pelos líderes políticos mundiais.
Esta é a primeira parte de três grandes documentos que serão divulgados ao longo dos próximos 12 meses. O texto de 36 páginas é considerado o mais abrangente já produzido pelo painel sobre os mecanismos de mudanças climáticas da Terra.
O relatório é categórico ao afirmar que, desde os anos 1950, as mudanças observadas são mais intensas do que as verificadas em “décadas e milênios” anteriores.
Nas últimas três décadas, a Terra foi ficando cada vez mais quente – com temperaturas médias provavelmente superiores a qualquer período nos últimos 1,4 mil anos.
“Nossa avaliação científica detecta que a atmosfera e os oceanos se aqueceram, a quantidade de neve e gelo diminuiu, a média do nível do mar aumentou e a concentração de gases nocivos ao ambiente se intensificou”, diz Qin Dahe, que é um dos diretores do IPCC.
No resumo do documento, os cientistas dizem que o nível do mar vai crescer em um ritmo mais acelerado do que o registrado nos últimos 40 anos.
A previsão é de que o planeta vai se aquecer em 1,5 graus Celsius até o fim do século. (Fonte: Portal iG)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Roteiro de Visitação "Caminhos do Engenho de Santana"

Com o objetivo de levar o conhecimento da história local, uma parceria entre o Instituto Cabruca, a RPPN Mãe da Mata, a Cooperbom Turismo, o Alanbique Rio do Engenho e outros parceiros foi criada.
A visitação ocorrerá inicialmente aos sábados e domingos com saídas dos hotéis às 08h da manhã e retorno às 15h com no mínimo 10 pessoas.
Esse roteiro está sendo operacionalizado pela Cooperbom Turismo, agencia parceira e os contatos podem ser feitos através do email: cooperbomturismo@hotmail.com ou pelo telefone (73) 3231 5563/8106 6068. O Valor do passeio por pessoa é de R$ 50,00.

RPPN Mãe da Mata cria Programa Adote uma Árvore

As Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs - são unidades de conservação de uso sustentável criadas em propriedades privadas e de forma voluntária. A criação de RPPNs representa uma estratégia viável para a Mata Atlântica, considerada área prioritária para projetos de conservação da biodiversidade no Brasil com áreas preservadas para a criação de novas unidades de conservação. O governo incentiva a criação de RPPNs que tem um importante papel nos modelos de gestão integrada e participativa no Brasil. Entretanto os "RPPNistas" relatam que existem grandes dificuldades desde as tramitações para a criação até e principalmente econômicas para a manutenção das reservas. Muitos proprietários precisam adotar práticas turísticas e programas socioambientais para captar recursos para a manutenção e preservação das reservas. 
Com o objetivo de captar recursos para as ações mais imediatas de manutenção da reserva, a RPPN Mãe da Mata adotou o Programa Adote uma Árvore. Ao contribuir voluntariamente em três modalidades de pagamento, o participante recebe um certificado de "Amigo da RPPN Mãe da Mata" e desconto na taxa de visitação. O  Programa Adote uma Árvore está em fase inicial e poderá sofrer modificações mas já é um avanço na busca por soluções.

As contribuições poderão ser mensais, semestrais ou anuais.

Programa 1 - Contribuição R$ 5,00 por mês
Programa 2 - Contribuição R$ 30,00 a cada 6 meses
Programa 3 - Contribuição R$ 60,00 por ano

Cada participante receberá um certificado de "Amigo da RPPN Mãe da Mata" e desconto na taxa de visitação por contribuir com o programa. Para participar, envie um e-mail à rppnmaedamata@gmail.com 

Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, descobriram que uma alta concentração de gás carbônico em um ambiente fechado pode prejudicar o desempenho das pessoas na hora de tomar decisões. A descoberta pode ter impacto no tamanho e na ventilação de salas de aula e em políticas para escritórios e universidades, sugerem os cientistas. O estudo, realizado em conjunto com pesquisadores da Universidade do Estado de Nova York, foi publicado no periódico “Environmental Health Perspectives”. Para chegar ao resultado, os cientistas criaram uma escala que cruza atividades que exigem tomada de decisão (divididas por gêneros, por exemplo quanto ao foco, o uso de estratégia e o uso de informações) e avaliações para elas (indo de “superior”, que significa 99% de bom desempenho na decisão, a até “disfuncional”, que significa 25% ou menos de acerto nas decisões). Foram avaliadas as decisões tomadas por voluntários em diferentes níveis de concentração de carbono no ar. Para o estudo, a unidade usada foi a parte por milhão (que diz quantas são as moléculas de CO2 por milhão de moléculas de gases na atmosfera). Em cinco das nove atividades medidas, um alto nível de CO2 (2,5 mil partes por milhão) fez com que os indivíduos tomassem decisões piores. Em dois destes casos, o desempenho foi considerado disfuncional (25% ou menos de acerto nas decisões). Em três, foi marginal (de 25% a 50% de bom desempenho nas decisões). Os cientistas afirmam que a maior queda de desempenho aconteceu em dois tipos de decisões – as que envolvem iniciativa e as que envolvem estratégia. Em ambos os casos, baixas concentrações de CO2 (600 partes por milhão) permitiram tomar decisões acertadas em 75% dos casos, contra aproximadamente 10% de acerto quando havia alto nível de carbono (2,5 mil partes por milhão). Os principais produtores de carbono em locais fechados são os próprios seres humanos, segundo a pesquisa. A concentração de CO2 em locais abertos costuma ser de 380 partes por milhão. Já em ambientes fechados, o nível de CO2 pode ultrapassar mil partes por milhão facilmente, dizem os cientistas. Os pesquisadores afirmam que o próximo passo é reproduzir o estudo em uma escala maior, para estudar melhor os efeitos do carbono. “Precisamos de uma amostra maior e mais testes em locais de trabalho com humanos”, pondera o cientista William Fisk, em entrevista ao site do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley. Fisk avalia que, no futuro, pode ser necessário estabelecer índices mínimos de ventilação em prédios, salas de aula e locais de trabalho, por exemplo. (Fonte: G1)

VISITA DA TURMA DE PEDAGOGIA DA UESB ITAPETINGA

No dia 17 de novembro recebemos com grande satisfação, a visita de alunas e alunos do Curso de Pedagogia da UESB - Campus Itapetinga - Capitaneados pela Professora Doutora Sandra Cunha, amiga emérita da RPPN Mãe da Mata.

VISITA DE ESTUDANTES DO CURSO DE GUIAS DE TURISMO DO IFBAIANO

Recebemos no dia 14.08 para uma Visita Técnica, Alunos e Professores do Curso Guia de Turismo do IFBAIANO - Campus Uruçuca. Fizemos uma Jornada bastante profícua, com visitação ao alambique e indústria de etanol, trilhas na mata e na cabruca de cacau, banho de véu de noiva e degustação de frutas orgânicas diversas. O Grupo foi capitaneado pelo jovem e dinâmico Professor Diogo Gomes.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Obama promete ‘medidas executivas’ para combater mudança climática

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu em seu discurso sobre o Estado da União que tomará “medidas executivas” para enfrentar a mudança climática se o Congresso não agir. “Pelo bem dos nossos filhos e do nosso futuro, temos que fazer mais para combater a mudança climática”, ressaltou o presidente em discurso perante o Congresso na noite desta terça-feira (12). Obama destacou que 12 dos últimos 15 anos foram os mais quentes da história, segundo os especialistas, e lembrou a tempestade “Sandy”, que castigou a costa nordeste dos Estados Unidos em outubro passado e a seca “mais severa em décadas” sofrida pelo país há alguns meses. “Podemos optar por acreditar que esses fenômenos foram simplesmente uma infeliz casualidade, ou então podemos optar por acreditar no julgamento contundente da ciência e tomar medidas antes que seja tarde demais”, advertiu. Assim, o presidente exortou o Congresso “a buscar uma solução para a mudança climática de caráter bipartidária”. “Mas, se o Congresso não tomar medidas em breve para proteger as gerações futuras, eu o farei.” Obama indicou que nesse caso adotará “medidas executivas” para “reduzir a poluição”, preparar as comunidades para as consequências da mudança climática “e agilizar a transição para fontes de energia mais sustentáveis”. (Fonte: UOL)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

AÇAÍ - ILHÉUS DE PARABENS COM NOVA INDÚSTRIA

Já está funcionando com carga plena a Indústria JET BRASIL ALIMENTOS - Processadora de Açaí e Frutas Diversas , do empresário João Eduardo Tavares. Implantada estrategicamente no Bairro Banco da Vitória em Ilhéus - Bahia - Brasil, a indústria tem capacidade para processar 150 toneladas por dia. Contato: 73 8834 0214.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Redução imediata de CO2 pode evitar enchentes e secas

Milhões de pessoas podem ser poupadas de secas e enchentes até 2050 se houver uma redução das emissões de gases do efeito estufa em 2016 em vez de em 2030, afirmaram cientistas neste domingo. Especialistas britânicos e alemães explicaram que a redução imediata nas emissões poderia retardar alguns impactos por décadas e prevenir outros por completo. Em 2050, um planeta se encaminhando para um aquecimento de 2ºC a 2,5ºC pode ter em 2100 duas possibilidades muito distintas, dependendo do caminho que se tome para chegar até lá, alertam em seu estudo publicado no jornal Nature Climate Change. Políticas que reduzam as emissões de carbono em 2016 em 5% por ano podem poupar entre 39 milhões e 68 milhões de pessoas de serem expostas a um maior risco de escassez de água em 2050, segundo Nigel Arnell da Universidade de Reading. Entretanto, esse é o melhor cenário possível. Por outro lado, se as emissões caírem 5% anualmente a partir de 2030, o número de pessoas que escapariam desse risco seria de 17 milhões a 48 milhões. No cenário da redução a partir de 2016, de 100 milhões a 161 milhões de pessoas poderiam ser poupadas de inundações. Comparado a isso, no cenário de 2030, o número de pessoas beneficiadas seria de 52 milhões a 120 milhões, indicou Arnell, diretor do Instituto Walker de mudanças climáticas da universidade. “Basicamente, em 2050, a política de 2030 teria entre metade e dois terços dos benefícios da melhor política (2016)”, embora ambas apontem para uma mudança de temperatura similar, de 2ºC a 2,5º C em 2100. “Você pode atingir o mesmo ponto (de temperatura) no fim do século, mas os danos causados no caminho até esse ponto podem ser muito diferentes”. Em um cenário sem restrições nas emissões, as temperaturas poderiam aumentar em 4ºC a 5,5ºC, de acordo com a pesquisa, que afirma ser a maior sobre os benefícios de se evitar os impactos das mudanças climáticas. Com uma média de aquecimento global de 4º C, cerca de 1 bilhão de pessoas poderiam ter menos água em 2100 do que têm hoje, e 330 milhões poderiam ser submetidas a grande risco de enchentes, disse Arnell em um comunicado. Uma redução em 2016 parece improvável, com as nações buscando adotar um novo pacto global sobre o clima em 2015 para entrar em vigor até cinco anos depois. A última rodada das Nações Unidas de debates sobre o clima em Doha, no Qatar, em dezembro, fracassou na tentativa de impor antes de 2020 cortes nas emissões de países que não haviam assinado o Protocolo de Kyoto, ainda que cientistas tenham alertado que a concentração de carbono na atmosfera continua aumentando. Três dos quatro maiores poluidores do mundo – China, Estados Unidos e Índia – estão entre os que não se comprometeram a limitar as emissões. Diversos pesquisadores acreditam que a Terra terá um aquecimento muito além dos 2ºC da meta da ONU em níveis pré-industriais. “Claro que reduzir a emissão de gases estufa não vai impedir por completo os impactos do aquecimento global, mas nossa pesquisa pode dar tempo para a elaboração de prédios, sistemas de transporte e de agricultura melhor adaptados às mudanças climáticas”, disse Arnell. (Fonte: Portal Terra)