As maiores e mais velhas árvores do mundo, que são os organismos vivos mais antigos do planeta, estão desaparecendo de maneira alarmante, advertiram, nesta sexta-feira, cientistas americanos e australianos.
Os resultados de um estudo publicado pela revista Science concluíram que, em todas as partes do mundo, as maiores e mais velhas árvores estão ameaçadas de desaparecer caso não existam políticas de preservação.
“É um problema mundial que ocorre em quase todos os tipos de florestas”, indicou David Lindenmayer da Universidade Nacional da Austrália, que chefiou o programa de pesquisa.
“Da mesma forma que os grandes animais, como os elefantes, os tigres ou os cetáceos, cuja população está em forte declínio, uma série de indícios mostra que estas árvores correm o mesmo risco”, ressaltou o estudo.
Lindenmayer iniciou a pesquisa com colegas da Universidade James Cook da Austrália e da Universidade de Washington nos Estados Unidos depois de ter estudado amostras da década de 1860 retiradas de florestas suecas. Os pesquisadores constataram um inquietante desaparecimento das grandes árvores com entre 100 e 300 anos de idade em partes da Europa, Américas do Norte e do Sul, África, Ásia e Austrália.
As sorveiras da Austrália, os pinhos dos Estados Unidos, as sequoias da Califórnia e os baobás da Tanzânia são as principais espécies em perigo. Os incêndios florestais não são os únicos responsáveis, uma vez que a taxa de mortalidade é dez vezes superior ao normal, inclusive nos anos sem incêndios.
Este fenômeno resulta, segundo afirmam cientistas, de uma combinação de fatores como o aquecimento climático, o desmatamento e a necessidade de terras agrícolas.
“Estamos falando do desaparecimento dos maiores organismos vivos do planeta e de organismos que têm um papel determinante na regulação da riqueza de nosso mundo. A tendência é, de fato, muito preocupante”, declarou Bill Laurance, da Universidade James Cook.
As grandes árvores são lugares de nidificação e de vida para cerca de 30% de aves e animais de nosso ecossistema. São também enormes poços de carbono e importantes reservas de substratos.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
Clima extremo é o novo normal, diz secretário-geral da ONU
O clima extremo é o novo normal e representa uma ameaça à raça humana, disse na terça-feira (4) o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, enquanto tentava reviver as negociações globais para combater a mudança climática, atualmente em um impasse.
A intervenção de Ban ocorre em um momento em que os esforços para aprovar uma ampliação simbólica do Protocolo de Kyoto parecem vacilar. O Protocolo de Kyoto é um tratado que obriga cerca de 35 países desenvolvidos a cortar suas emissões de gases de efeito estufa.
Em um discurso feito aos representantes de quase 200 países reunidos em Doha, Ban afirmou que o degelo do Ártico que deve atingir um nível recorde este ano , as supertempestades e a elevação do nível das marés são sinais de uma crise.
“O anormal é o novo normal”, disse ele aos delegados presentes ao encontro iniciado em 26 de novembro que segue até 7 de dezembro. Ele afirmou que os sinais de mudança estão aparentes em todo lugar e “dos Estados Unidos à Índia, da Ucrânia ao Brasil , a seca dizimou lavouras essenciais no mundo”.
“Ninguém está imune à mudança climática – rico ou pobre. Esse é um desafio existencial para toda a raça humana, nosso modo de vida, nossos planos para o futuro”, afirmou ele.
Exortando as nações a deixarem de lado a apatia e se tornarem mais ambiciosas, ele afirmara mais cedo que a supertempestade Sandy , que atingiu o Caribe e os EUA há um mês, “nos deu um chamado de alerta”.
O fracasso para aprovar a extensão do pacto de Kyoto tem prejudicado os esforços para estabelecer as bases de um novo acordo global, sob os auspícios da ONU, que deverá ser aprovado em 2015 para entrar em vigor a partir de 2020.
Na última tentativa feita em 2009, uma cúpula em Copenhague não conseguiu aprovar um acordo global para suceder o Protocolo de Kyoto.
Kyoto exigiu que os países cortassem suas emissões de gás-estufa em uma média de 5,2 por cento abaixo dos níveis de 1990 de 2008 a 2012. (Fonte: Portal iG)
domingo, 18 de novembro de 2012
Luta contra a desigualdade passa pelo acesso a sanitários, afirma ONU
A eliminação das desigualdades pode começar em um lugar muito pouco considerado, os banheiros, segundo declarou nesta sexta-feira (16), em Genebra, a relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Catarina de Albuquerque, por ocasião do Dia Mundial dos Banheiros. Ela é encarregada do direito fundamental à água potável e saneamento.
Este dia, comemorado em 19 de novembro, busca chamar a atenção para os 2,5 bilhões de pessoas no mundo que não têm acesso a banheiros. “O acesso aos banheiros ilustra melhor do que todo o resto a desigualdade entre quem tem acesso e os que não têm’, acrescentou Alburquerque.
“A cada dia, 7.500 pessoas, entre elas 5.000 crianças com menos de 5 anos, morrem em consequência de carecer de sanitários”, alertou a especialista. “Todos os anos, 272 milhões de dias de aula são perdidos por doenças vinculadas à falta de sanitários”, recorda a encarregada, revelando ainda que mais de uma em cada três pessoas não têm acesso a sanitários.
“O acesso aos serviços sanitários é um dos principais Objetivos do Milênio e é visível que não será cumprido até 2015″. Segundo ela, um bilhão de pessoas fazem diariamente suas necessidades ao ar livre.
“Tente imaginar-se sem banheiro, sem trabalho, sem casa. Imagine-se tendo de fazer suas necessidades nas ruas de sua cidade; imagine-se tendo de encontrar a cada dia um lugar seguro. Imagine a insegurança e a indignidade desta situação, especialmente se você é uma mulher”, afirmou Albuquerque. O acesso a sanitários faz parte dos direitos humanos básicos. Quem não utiliza desse direito é considerado marginalizado e excluído da sociedade. (Fonte: G1)
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Muito carbono em local fechado faz pessoa ter decisões piores, diz estudo
Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, descobriram que uma alta concentração de gás carbônico em um ambiente fechado pode prejudicar o desempenho das pessoas na hora de tomar decisões.
A descoberta pode ter impacto no tamanho e na ventilação de salas de aula e em políticas para escritórios e universidades, sugerem os cientistas. O estudo, realizado em conjunto com pesquisadores da Universidade do Estado de Nova York, foi publicado no periódico “Environmental Health Perspectives”.
Para chegar ao resultado, os cientistas criaram uma escala que cruza atividades que exigem tomada de decisão (divididas por gêneros, por exemplo quanto ao foco, o uso de estratégia e o uso de informações) e avaliações para elas (indo de “superior”, que significa 99% de bom desempenho na decisão, a até “disfuncional”, que significa 25% ou menos de acerto nas decisões).
Foram avaliadas as decisões tomadas por voluntários em diferentes níveis de concentração de carbono no ar. Para o estudo, a unidade usada foi a parte por milhão (que diz quantas são as moléculas de CO2 por milhão de moléculas de gases na atmosfera).
Em cinco das nove atividades medidas, um alto nível de CO2 (2,5 mil partes por milhão) fez com que os indivíduos tomassem decisões piores. Em dois destes casos, o desempenho foi considerado disfuncional (25% ou menos de acerto nas decisões). Em três, foi marginal (de 25% a 50% de bom desempenho nas decisões).
Os cientistas afirmam que a maior queda de desempenho aconteceu em dois tipos de decisões – as que envolvem iniciativa e as que envolvem estratégia.
Em ambos os casos, baixas concentrações de CO2 (600 partes por milhão) permitiram tomar decisões acertadas em 75% dos casos, contra aproximadamente 10% de acerto quando havia alto nível de carbono (2,5 mil partes por milhão).
Os principais produtores de carbono em locais fechados são os próprios seres humanos, segundo a pesquisa. A concentração de CO2 em locais abertos costuma ser de 380 partes por milhão. Já em ambientes fechados, o nível de CO2 pode ultrapassar mil partes por milhão facilmente, dizem os cientistas.
Os pesquisadores afirmam que o próximo passo é reproduzir o estudo em uma escala maior, para estudar melhor os efeitos do carbono. “Precisamos de uma amostra maior e mais testes em locais de trabalho com humanos”, pondera
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
AULA DE CAMPO DA ESCOLA DINÂMICA DE ILHÉUS
No dia 3 de outubro passado recebemos com grande alegria, um grupo de alunos da Escola Dinâmica de Ilhéus, que visitaram a Mãe da Mata para uma aula de campo sobre o tema ÁGUA. Foram liderados pela Competente e Dinâmica Diretora Professora Jeane e pelos competentes Professores José Euclides, Ilze Carla, Patrícia e Lilliam.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
VISITA À RPPN MÃE DA MATA DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA FTC
Com grande satisfação recebemos a visita no dia quinze de setembro dos estudantes de Engenharia Ambiental da FTC para um Dia de Campo
, liderados pelo dinâmico e competente Professor Flávio Leopoldino - amigo emérito da RPPN MÃE DA MATA.
sábado, 15 de setembro de 2012
VISITA DA TURMA DE PEDAGOGIA DA UESB ITAPETINGA
Recebemos com muita alegria no dia 25 de agosto a turma de pedagogia da UESB ITAPETINGA, mais uma vez capitaneados pela Professora Doutora Sandra Cunha.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
INSTITUTO FLORESTA VIVA PROMOVE A NATUREZA E AS PESOAS DO SUL DA BAHIA
Criado em 2003 pelo Engenheiro Agrônomo Rui Barbosa Rocha, nos seus nove anos de existência o Instituto Floresta Viva vem executando projetos de alta relevância - tanto para a manutenção da biodiversidade do bioma Mata Atlântica, como tambem para a melhoria da qualidade de vida de centenas de famílias de agricultores familiares e quilombolas.Parabenizamos o Floresta Viva usando as palavras da sua própria equipe:O Sul da Bahia é o nosso lugar, com seus cheiros de mato e os seus bichos, o cacau e as especiarias, os peixes e os mangues, os corais belíssimos e os morros quietos que admiram suavemente a sua paisagem. Sim, a paisagem das montanhas mais adentro, moldadas pelas chuvas e pelo sol.
domingo, 1 de abril de 2012
Nova Indústria de Processamento de Açaí em Ilhéus - Bahia
Foi inaugurada hoje em Ilhéus, no Bairro Banco da Vitória, às nove horas a Indústria de Processamento de Açaí JET BRASIL de propriedade do Empresário João Eduardo Tavares.Na ocasião foi oferecido aos convidados - técnicos, clientes, amigas e amigos um excelente café da manhã. A indústria deverá processar quinze mil toneladas por ano de açaí e empregará cento e cinquenta trabalhadoras e trabalhadores, quando estiver com sua carga máxima. Parabens para João Eduardo e para Ilhéus por esse importante empreendimento. Contatos:Fones: 73 8107 1898,
73 8834 0214, 73 3231 8474 e-mail:jetavares12@yahoo.com.br .
domingo, 25 de março de 2012
Visita dos Professores do C E E P - Ilhéus
sábado, 10 de março de 2012
Visita de alun@s de Zootecnia da UESB de Itapetinga
Visita de alun@s de Pedagogia e Biologia - UESB Itapetinga
sábado, 3 de março de 2012
Visita da Turma de Biologia da UESB
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
ÓTIMA NOTÍCIA - FUNGO DECOMPÕE PLÁSTICO POLIURETANO
Se você não está convencido da importância de proteger a biodiversidade de florestas tropicais, aqui vai mais um argumento a favor: estudantes da Universidade de Yale, EUA, descobriram um fungo amazônico que pode comer os resíduos mais duráveis de nossos aterros: o poliuretano.
Durante uma expedição ao Equador, os universitários perceberam que o fungo tinha a capacidade de decompor o plástico. Este plástico é um dos compostos químicos encontrados em muitos, mas muitos mesmo produtos modernos – de mangueiras de jardim a fantasias.
Ele é valorizado por sua flexibilidade e rigidez ao mesmo tempo. O problema é que, como muitos outros polímeros, ele não se quebra facilmente. Isso significa que persiste em aterros e lixões de todo mundo por muito tempo.
O plástico até queima muito bem, mas esse processo libera monóxido de carbono e outros gases na atmosfera, por isso é uma impossibilidade ambiental. Nem precisamos destacar que algo que pode degradá-lo naturalmente seria uma solução muito melhor.
O fungo, chamado Pestalotiopsis microspore, consegue sobreviver com uma dieta de apenas poliuretano, em um ambiente anaeróbico.
A equipe de Yale isolou a enzima que permite que este fungo faça esse trabalho e que poderia ser usada para biorremediação.
Para nós, é estranho pensar em um microorganismo que coma material sintético durável, mas acredite, esse não é sequer o primeiro a fazer isso. Bactérias e fungos são capazes de quebrar muitos materiais. Uma espécie bacteriana – Halomonas titanicae – está comendo o Titanic no fundo do mar, por exemplo. Sorte nossa que podemos contar com tais criaturas incríveis.[POPSCI]
Durante uma expedição ao Equador, os universitários perceberam que o fungo tinha a capacidade de decompor o plástico. Este plástico é um dos compostos químicos encontrados em muitos, mas muitos mesmo produtos modernos – de mangueiras de jardim a fantasias.
Ele é valorizado por sua flexibilidade e rigidez ao mesmo tempo. O problema é que, como muitos outros polímeros, ele não se quebra facilmente. Isso significa que persiste em aterros e lixões de todo mundo por muito tempo.
O plástico até queima muito bem, mas esse processo libera monóxido de carbono e outros gases na atmosfera, por isso é uma impossibilidade ambiental. Nem precisamos destacar que algo que pode degradá-lo naturalmente seria uma solução muito melhor.
O fungo, chamado Pestalotiopsis microspore, consegue sobreviver com uma dieta de apenas poliuretano, em um ambiente anaeróbico.
A equipe de Yale isolou a enzima que permite que este fungo faça esse trabalho e que poderia ser usada para biorremediação.
Para nós, é estranho pensar em um microorganismo que coma material sintético durável, mas acredite, esse não é sequer o primeiro a fazer isso. Bactérias e fungos são capazes de quebrar muitos materiais. Uma espécie bacteriana – Halomonas titanicae – está comendo o Titanic no fundo do mar, por exemplo. Sorte nossa que podemos contar com tais criaturas incríveis.[POPSCI]
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